Eu Sandro luis acordei e fui ler como sempre faço e Hoje li uma cronica sobre casamento e percebi que O mundo esta ficando cada dia mais ateu, mesmo afirmando que acreditam em deus, porem no cotidiano nos seus relacionamentos no seu casamento não se fala em o que deus pensa sobre comportamentos decididos a tomar na sua vida , e assim cada um vai defendendo seu próprio ponto de vista Geralmente os
casamentos que chegam ao fim percorrem todo um caminho antes do “adeus” que
encerra a relação. Em boa parte dos casos os protagonistas deixam o amor, se é
que assim podemos dizer, morrer. Em teoria o amor nunca deveria morrer. Por si
ele deveria ser eterno, mesmo que os amantes se separassem, mas não é bem assim
que acontece…e ate porque a maioria dos casais so se envolve e não se compromete- uma explicação boa sobre comprometimento e envolvimento e essa - você vai tomar cafe da manha e te serve beicom com ovos....a galinha se envolveu no seu cafe da manha porque te forneceu ovos, o porco se comprometeu porque teve que morre para você comer baicom.. bem veja abaixo uma conversa de dois casais depois escute a musica a seguir
Mesmo aqueles casais que antes trocavam
juras de amor quase que pueris, podem vir a sucumbir em algum ponto e só
perceber o que aconteceu depois que cada um foi para o seu lado. Com Pedro e
Marta não foi diferente.
Após um jantar onde a sobremesa foi servida
com um pedido de divórcio, Pedro bem que tentou dormir. Mas mesmo se virando em
todas as posições possíveis, não aguentou e soltou uma pergunta seca, acordando
Marta:
— Quando foi que isso começou?
— Começou o que, Pedro? — respondeu com a
voz embargada pelo sono.
— Você sabe do que estou falando! Não se
faça de besta! Estou falando da gente, oras… Do que mais haveria de ser?
— Sei lá, homem! Você fala de tanta coisa
que eu nem consigo mais saber do que se trata.
— Agora até isso… Você está insinuando que
eu falo demais?
Marta pensou em não responder, já estava
mais do que cansada das discussões rotineiras, mas não conseguiu. Viu que seria
pior ficar com aquilo engasgado e mesmo se permanecesse calada, sua expressão
era incapaz de esconder o que pensava.
— Insinuando? De jeito nenhum… — fez uma
pequena pausa e concluiu: — Estou afirmando, com todas as letras! Você fala
mais do que o homem da cobra e a mulher do sarampo juntos!
— Está vendo o ponto em que chegamos?
— Fala, Pedro, senhor da razão, diga aonde
chegamos? — retrucou Marta, com a paciência se esgotando.
— Não conseguimos ter uma só conversa
tranquila que as agressões logo começam. É disso que estou falando!
— Ai, meu Santo Expedito… — suspirou.
— Já começou a resmungar…
Já prevendo que aquela conversa não iria
acabar tão cedo, Marta sentou-se na cama e se serviu do copo com água que
mantinha por perto. Tomou fôlego, tentou recuperar o equilíbrio, mas a
ironia continuava presente.
— Não estou resmungando, estou pedindo para
ter paciência com você senão eu não aguento. Escolhi pedir para um santo que
cuida das causas impossíveis, outro não daria conta!
— Mais ataques, não é? Depois de todos esses
anos é isso que eu mereço?
— Pedro do meu coração, por favor, entenda o
que vou lhe dizer… A minha decisão de separar é por causa de atitudes como essa
que você está tendo agora.
— De querer conversar? Todo casal tem que
conversar! Está na regra!
— Eu sei querido, mas não às quatro da
manhã! Não dava para esperar o dia clarear? Eu tenho que acordar as seis!
— Você está falando assim comigo porque já
está decidida, eu só fiquei sabendo que você quer a separação ontem!
— Não senhor, estamos numa fase de dar dó já
faz tempo, chegamos ao fim!
— Pudera… Nas minhas costas você arrumou um
amante! Um não, minto, dois amantes! Isso não é atitude de quem quer consertar
o casamento…
— Cinco.
— Cinco? Cinco, o quê, Marta?
— Cinco amantes! Teve três que eu nem te
contei, queria te poupar, mas agora eu quero mais é que tudo se exploda!
O semblante de Pedro, que antes demostravam
consternação, mudou. Seus olhos pareciam que iriam pular do rosto. Mal tinha
conseguido lidar com a informação anterior, a novidade era ainda mais
desoladora.
— Cinco? Enquanto eu ralava todo dia,
trabalhando doze horas, você me traía com cinco homens? É isso?
— Por algum motivo que só Deus deve
conhecer, os homens acreditam que a quantidade de horas que trabalham
representa algo em um relacionamento. Eu me sentia sozinha! O que eu podia
fazer?
— Meu amor, sozinho se sente o goleiro do
Madureira, que não tem sequer um zagueiro bom para lhe fazer companhia!
— Que saco, Pedro… Lá vem você com essas
analogias futebolísticas. Sabe que não entendo “lhufas” de futebol e ainda
assim insiste. Está vendo por que chegamos nesse ponto?
— Não! Agora fiquei confuso. É por que você
não entende de futebol? Se for isso, eu te ensino.
— Não, o problema é que você insiste no
erro!
— Você tem razão! Eu devia ter ouvido a
minha mãe. Ela sempre me disse que você não era a mulher certa para mim.
— Olha, Pedro, vou te falar, acho que se
teve uma vez que sua mãe falou algo certo na vida, foi essa. E logo dessa vez
você não escutou… Em compensação, todas as outras vezes em que ela só falou
bobagem, você deu todo apoio. É por isso que temos um sofá verde. Quem no mundo
além da sua mãe aconselharia alguém a comprar um sofá verde?
Com esse questionamento a discussão do casal
acabou. Não havia mais argumentos que pudessem colocar os dois na mesma
sintonia. Separaram-se. Nenhum casamento resiste a um sofá verde.
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